quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Funcionamento do Eixo Cardan


Funcionamento do Cardan

A função básica do eixo cardan é transmitir a energia gerada pelo motor para o eixo diferencial, e, por sua vez, o eixo diferencial irá transferir esta energia recebida do eixo cardan para as rodas. 

Pode até parecer uma tarefa simples, porém não é nada fácil. Em terrenos irregulares, o eixo traseiro balança muito, e a força tem que continuar chegando às rodas sem perda de potência. A princípio, parece um cano comprido, às vezes apoiado num suporte (mancal) e que fica o tempo todo de baixo do caminhão e do ônibus. 

Nas extremidades desse tubo existem conexões chamadas de juntas universais, onde estão as cruzetas. São as cruzetas que dão aos cardans a capacidade de transmitir força do motor para o eixo diferencial em diferentes ângulos. Além de transmitir a força em ângulo, permitido pelas juntas universais, o cardan também precisa ter a capacidadede de se encolher e expandir, conforme a oscilação vertical do eixo diferencial. E para isso, o conjunto de luvas e ponteiras(ou pontuvas e luveiras) localizado no meio do cardan é que permite este movimento. O eixo cardan é composto geralmente de flange, cruzeta, luva, ponteira, tubo, garfo, cruzeta e flange.



CRUZETA

As cruzetas são responsáveis por transmitir a força de dois eixos em ângulos. São as cruzetas as responsáveis por permitir que o cardan transmita a força da caixa de câmbio para o diferencial.

MANCAL CENTRAL

Em alguns casos, dependendo da distância entre a caixa de câmbio e o diferencial, apenas um único eixo cardan não permite o correto funcionamento sem transmitir vibração para o veículo. Para corrigir este problema, foi desenvolvido um sistema que utiliza dois cardans menores, e para apoiar estes cardans é utilizado o mancal central.

JUNTA DESLIZANTE

A luva e a ponteira deslizante se encaixam, e deslizando uma dentro da outra, permitem que o cardan varie o comprimento.

LUVEIRA E PONTUVA

A luveira e a pontuva têm a mesma função do conjunto luva e ponteira. Porém, dependendo do projeto do cardan, é utilizado o conjunto luveira e pontuva. Ou seja, ao invés de a ponteira deslizar dentro da luva, a luveira é que desliza dentro da pontuva.

PONTEIRA FIXA

Utilizada para acoplar o terminal do cardan. Utilizada quando o veículo requer mais de um cardan.

TERMINAL DO CARDAN

Utilizado normalmente em veículos com mais de um cardan, sendo a ligação entre eles. Também é utilizado na saída do câmbio e do diferencial.

GARFO

Faz o acoplamento do tubo do cardan à cruzeta.

FLANGE

Também conhecido como flange de orelha, faz o acoplamento da cruzeta com o flange de entrada do câmbio ou o flange de acoplamento.

FLANGE DE ACOPLAMENTO

Também utilizado na saída da caixa de câmbio e/ou diferencial, este flange é utilizado juntamente com o flange (flange de orelha).

A MANUTENÇÃO DO CARDAN

A lubrificação dos componentes do cardan é crucial para sua durabilidade. Uma graxa com características de extrema pressão (EP) deve ser utilizada nos intervalos recomendados pelo fabricante. Esses intervalos variam conforme o tipo e a utilização do veículo. Na linha leve a Spicer produz para algumas aplicações as cruzetas Pré-Lube, que dispensam lubrificação. 

fonte:
http://www.cardansviracar.com.br/balanceamento_eletronico/pecas.php

sábado, 26 de dezembro de 2015

Um Jeep CJ7 montado num Cummins! Espetacular!



terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Usinagem CNC. Simplesmente hipnótico!


CNC são as iniciais de Computer Numeric Control ou em Português Controle Numérico Computadorizado.

É um controlador numérico que permite o controle de máquinas e é utilizado principalmente em centros de usinagem. Permite o controle simultâneo de vários eixos, através de uma lista de movimentos escrita num código específico (código G). Na década de 1940 foi desenvolvido o NC (Controle Numérico) que evoluiu posteriormente para o CNC. A utilização de CNC permite a produção de peças complexas com grande precisão, especialmente quando associado a programas de CAD/CAM.

Vantagens:

A introdução do CNC na indústria mudou radicalmente os processos industriais. Curvas são facilmente cortadas, complexas estruturas com 3 dimensões tornam-se relativamente fáceis de produzir e o número de passos no processo com intervenção de operadores humanos é drasticamente reduzido. O CNC reduziu também o número de erros humanos (o que aumenta a qualidade dos produtos e diminui o retrabalho e o desperdício), agilizou as linhas de montagens e tornou-as mais flexíveis, pois a mesma linha de montagens pode agora ser adaptada para produzir outro produto num tempo muito mais curto do que com os processos tradicionais de produção. Acompanhando o desenvolvimento tecnológico da informática e a tendência por uma interatividade cada vez maior com o usuário, o código e linguagem de máquina também evoluiu.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

[DIDÁTICO] Princípios básicos do Sistema de Arrefecimento


Sistema de arrefecimento, animação bem básica e algumas observações importantes:

1. Ao ligar o carro, durante o aquecimento do motor, o fluido de arrefecimento circula somente nas galerias do bloco do motor, impulsionado pela bomba d água, que é acionada junto com a rotação do motor. A válvula termostatica nesta fase se encontra fechada e impede o fluido de circular pelo radiador.

2. Quando o motor atinge a temperatura ideal de trabalho, cerca de 85-105°C (dependendo do motor e do combustível) gradualmente a válvula termostatica se abre e permite que o fluido passe a circular pelo radiador, evitando assim que o motor continue a aquecer e mantendo a temperatura ideal de trabalho.

3. Se você retirar a válvula termostatica, o fluido de arrefecimento irá circular de forma contínua pelo radiador, o que impede ou dificulta que a temperatura ideal de trabalho do bloco seja atingida, levando a perda de potência e aumento do consumo.

4. Se você apenas utilizar água pura no sistema de arrefecimento, sua troca de calor será ótima, porém haverá excesso de ebulição em alguns pontos do sistema, que leva a cavitação, desgaste acelerado e corrosão das partes metálicas. O aditivo a base de etileno glicol diminui bastante tais problemas no sistema por aumentar o ponto de ebulição do fluido de arrefecimento, além de conter substâncias anticorrosivas em sua composição.

5. Se você por outro lado, utilizar somente fluido concentrado a base de etileno glicol, sem água, sua troca de calor será péssima, pois essa substância possui apenas cerca de 60% do calor específico da água. Assim seu motor poderá trabalhar até 15°C mais quente. Além disso, a viscosidade do etileno glicol é cerca de duas vezes maior do que o máximo que sua bomba dagua foi projetada para suportar. Com isso, o desgaste e a quebra serão acelerados. E recomendado portanto sempre utilizar a mistura na proporção de 40-60% de água desmineralizada e aditivo.

6. Quando você liga o aquecimento e ventilação da cabine do carro, um segundo radiador é acionado, fazendo com que o fluido de arrefecimento passe por ele para aquecer o ar da cabine. Em situações se superaquecimento do motor, isso pode dar uma pequena contribuição para diminuir a temperatura do fluido de arrefecimento, pois ele rouba um pouco de calor do sistema e ajuda o radiador principal a trabalhar.

Esse tal de Pajero TR4? Presta ou não presta? Sabendo usar, dá pra brincar!


Militec-1. Mito ou verdade? Funciona mesmo? Tire suas dúvidas com este vídeo!


Pajero TR4, lift de 3 polegadas, articulando a suspensão.